Editada a correspondência entre o poeta e o filósofo
“Foi um encontro de afinidades estéticas de dois intelectuais que, mesmo estando profissionalmente vinculados a outros campos, devotaram sempre um amor intenso à Literatura” diz Mécia de Sena sobre esta “Correspondência 1943-1959” que nos dá a conhecer pela primeira vez o pensamento e as trivialidades de dois homens que foram figuras maiores do pensamento português do século XX: o poeta Jorge de Sena e o filósofo Delfim Santos.
A amizade entre o poeta e o filósofo nasceu nos encontros de cafés,nas tertúlias, nas conversas que se desenvolviam entre um café e um bagaço nas reuniões literárias de Lisboa, pois nestas cartas encontramos muitas referências quer a cafés que frequentavam quer a poetas e outros que com eles conversavam como Carlos Queiroz ou José Marinho e Álvaro Ribeiro. Desenha-se nesta troca de correspondência o retrato cultural do Portugal e de Lisboa, particularmente, no período dos anos 50, um pós-guerra difícil, mas aliciante porque a mudança era necessária.
Jorge Cândido de Sena (1919-1978) natural de Lisboa, iniciou a actividade literária no final dos anos 30. Envolveu-se na luta contra a ditadura e acabou por exilar-se no Brasil, e mais tarde nos Estados Unidos. Foi ensaísta, poeta, dramaturgo, contista e romancista. Revolucionou os estudos sobre Fernando Pessoa e Luís de Camões. Portugal não soube conceder-lhe em vida a consagração que sua obra merecia.
Delfim Santos (1907-1966), natural do Porto, foi um dos maiores filósofos portugueses do século XX. Cultivou vários géneros, do ensaio à crítica, da conferência à recensão e artigo de opinião, desempenhando um papel muito activo na vida cultural portuguesa dos anos 40 aos anos 60.
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Editada a correspondência entre o poeta e o filósofo
“Foi um encontro de afinidades estéticas de dois intelectuais que, mesmo estando profissionalmente vinculados a outros campos, devotaram sempre um amor intenso à Literatura” diz Mécia de Sena sobre esta “Correspondência 1943-1959” que nos dá a conhecer pela primeira vez o pensamento e as trivialidades de dois homens que foram figuras maiores do pensamento português do século XX: o poeta Jorge de Sena e o filósofo Delfim Santos.
A amizade entre o poeta e o filósofo nasceu nos encontros de cafés,nas tertúlias, nas conversas que se desenvolviam entre um café e um bagaço nas reuniões literárias de Lisboa, pois nestas cartas encontramos muitas referências quer a cafés que frequentavam quer a poetas e outros que com eles conversavam como Carlos Queiroz ou José Marinho e Álvaro Ribeiro. Desenha-se nesta troca de correspondência o retrato cultural do Portugal e de Lisboa, particularmente, no período dos anos 50, um pós-guerra difícil, mas aliciante porque a mudança era necessária.
Jorge Cândido de Sena (1919-1978) natural de Lisboa, iniciou a actividade literária no final dos anos 30. Envolveu-se na luta contra a ditadura e acabou por exilar-se no Brasil, e mais tarde nos Estados Unidos. Foi ensaísta, poeta, dramaturgo, contista e romancista. Revolucionou os estudos sobre Fernando Pessoa e Luís de Camões. Portugal não soube conceder-lhe em vida a consagração que sua obra merecia.
Delfim Santos (1907-1966), natural do Porto, foi um dos maiores filósofos portugueses do século XX. Cultivou vários géneros, do ensaio à crítica, da conferência à recensão e artigo de opinião, desempenhando um papel muito activo na vida cultural portuguesa dos anos 40 aos anos 60.