Delfim Santos e a filosofia clínica

Universidade Católica Portuguesa e Instituto Packter

Programa da Jornada de Estudos em Portugal

6 de novembro, terça-feiraUniversidade Católica Portuguesa, em Lisboa:

13h30 às 14h10

Lançamento do livro de José Mauricio de Carvalho

Lançamento da obra Delfim Santos e o desenvolvimento humano, de José Maurício de Carvalho (Professor Titular de Filosofia Contemporânea aposentado da UFSJ. Professor do Curso de Psicologia e Coordenador da Pós Graduação do UNIPTAN).

7 de novembro, quarta-feiraUniversidade Católica Portuguesa, em Lisboa:

14h30 às 15h30

Delfim Santos e a Filosofia Clínica: diálogos possíveis, com José Maurício de Carvalho.

8 de novembro, quinta-feiraUniversidade Católica Portuguesa, em Lisboa:

13h30 às 14h30

A filosofia existencial no pensamento de Delfim Santos, com Maria de Lourdes Sirgado Ganho.

14h30 às 15h30

Delfim Santos e a Psicologia, com Filipe Delfim Santos.

15h30 às 16h30

Delfim Santos: uma abordagem filosófica da crítica cinematográfica, com Filipe Delfim Santos.

9 de novembro, sexta-feira, Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa:

13h30 às 15h00

Direito e política em Delfim Santos, com António Braz Teixeira.

15h15 às 16h15

A Filosofia do Conhecimento de Delfim Santos, com Samuel Dimas.

16h15 às 17h15

A concepção de realidade em Delfim Santos, com Manuel Cândido Pimentel.

Homenagem a Delfim Santos

· Evento criado por Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema

SET25

Homenagem a Delfim Santos

Público

Cinemateca – Programação

CICLO HOMENAGEM A DELFIM SANTOS
Delfim Santos marcou a sociedade portuguesa do século XX graças a um caminho de excelência na pedagogia e na filosofia que fê-lo desenvolver, em paralelo, um percurso próprio na crítica de cinema. Por ocasião dos 50 anos da sua morte, a Cinemateca associa-se à celebração da sua memória, e às iniciativas organizadas em torno dela (exposição e conferências na Biblioteca Nacional, a publicação de um dossier digital na Hemeroteca Municipal de Lisboa, entre outras evocações), para dedicar-lhe uma sessão da sua programação, onde se projetará uma das várias obras sobre as quais lançou o seu olhar e a sua escrita.
25/09/2017, 19H00 | SALA M. FÉLIX RIBEIRO
Ciclo Homenagem a Delfim Santos
SIE FANDEN EINE HEIMAT
ALDEIA BRANCA
de Leopold Lindtberg
Suíça, Reino Unido, 1953 – 98 min
25/09/2017, 19H00 | SALA M. FÉLIX RIBEIRO
HOMENAGEM A DELFIM SANTOS
SIE FANDEN EINE HEIMAT
ALDEIA BRANCA
de Leopold Lindtberg
com John Justin, Eva Dahlbeck
Suíça, Reino Unido, 1953 – 98 min
legendado eletronicamente em português | M/12
SIE FANDEN EINE HEIMAT será, como DIE LETZTE CHANCE (1945) ou DIE VIER IM JEEP (1950), um dos filmes mais reconhecidos da carreira do realizador austro-suíço Leopold Lindtberg (e integrante da competição do Festival de Cannes de 1953). Passada no contexto da Segunda Guerra Mundial e no centro do continente europeu (numa aldeia dos Alpes Suíços), a “aldeia” do filme é um lugar onde se juntam crianças refugiadas da guerra, uma história de amor entre dois dos seus instrutores, e a instrumentalização, por parte dos poderes políticos (e de quem sofreu com eles), do futuro de jovens vidas que se veem, hoje, sem raízes num continente que vive a maior das suas feridas. Primeira exibição na Cinemateca.
Sala M. Félix Ribeiro | Seg. [25] 19:00

Colóquio Fidelino de Figueiredo, Filósofo

Delfim Santos construiu uma notável amizade intergeracional com Fidelino de Figueiredo (1888-1967), quase 20 anos mais velho do que ele, de quem se foi aproximando — inicialmente por ter sido o seu examinador em História, no Exame de Estado de 1934, no Liceu Pedro Nunes, e a partir do Pós-Guerra por via do Humanismo em que ambos vão confluindo, com a premência de recolocar a prioridade no Homem.

Foi recentemente publicada a correspondência entre ambos, rica de referências biográficas e com notas importantes sobre a vida cultural em Portugal e no Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O cinquentenário do falecimento de Fidelino de Figueiredo (1967-2017) não passou despercebido, pelo menos em Lisboa, cidade onde este notável pensador nasceu e faleceu, e onde hoje se refletiu sobre “Fidelino de Figueiredo, Filósofo”:

Participaram efetivamente deste encontro:

  • António Braz Teixeira – Contribuição de Fidelino de Figueiredo para a Historiografia da Filosofia Portuguesa
  • Filipe D. Santos – Filosofia da Arte em Fidelino de Figueiredo
  • Rui Lopo – A luta pela expressão: O ensaio é a soma de dois meios caminhos
  • Joaquim Pinto – Breves considerações acerca de uma onto-po(i)ética em Fidelino de Figueiredo.
  • Luís Lóia – Filosofia e Mito: Eudoro de Sousa, leitor de Fidelino de Figueiredo
  • Mário Carneiro – Pertinências do pensamento filosófico de Fidelino de Figueiredo
  • Renato Epifânio – Estudos de Filosofia e Literatura

O primeiro painel, que incluiu as 3 primeiras comunicações, foi presidido por António Braz Teixeira e o segundo, agrupando as restantes 4, por Patrícia de Figueiredo, neta do escritor.

Aspeto inicial da assistência

Primeiro Painel: Filipe D. Santos, António Braz Teixeira, Rui Lopo

Segundo Painel: Joaquim Pinto, Luís Lóia, Patrícia de Figueiredo, Mário Carneiro e Renato Epifânio

Na sua comunicação, Filipe D. Santos referiu que a obra de Fidelino é muitas vezes feita em diálogo com a de Delfim Santos. Entre outros exemplos, aduziu um passo de A luta pela expressão, em que Fidelino menciona um ensaio de Delfim Santos:

Outras vertentes desta interação podem ser constatadas no intercâmbio epistolar de ambos, que aguarda ainda tratamento histórico-filosófico.