OS SINAIS DE FOGO DE ARNALDO SARAIVA
(…) Diz o crítico, no ponto j), que “o anotador não me ouviu nem leu, bastou-lhe a claríssima versão de Mécia, que sempre soube encontrar delfins que nunca põem em causa o que ela diz e que dizem o que ela quer que seja dito”. Não sei se Amaldo Saraiva é um “ex-delfim” de Mécia de Sena, sei é que ele, além de brincar com o meu nome, afirma que eu não o ouvi por servilismo, quando o não fiz porque usei uma formulação imparcial e objetiva: Mécia de Sena “aclara”, sob o ponto de vista dela, o que motivara as alegações de Arnaldo Saraiva; ora “aclarar” não exclui a existência de outras versões, razão pela qual eu não usei expressões como “revela” ou “denuncia”, essas sim taxativas. Quanto ao meu suposto servilismo, nunca Mécia de Sena sugeriu, orientou, interferiu ou reviu qualquer das minhas edições de correspondências; jamais influenciou ou diminuiu a minha liberdade e responsabilidade editorial e autoral – aliás, conhece o meu trabalho quando recebe os livros já prontos. Não vejo como eu possa ser um “delfim” dela, se os houve ou há.
Texto integral em FilipeDSantos_Resposta_a_Arnaldo_Saraiva_24_08_2013